Há tanto tempo...

Que não tinha paciência (ou tempo) para aqui "escrevinhar"! Nesta semana (e mais alguns dias) que passou .. o mundo continuou a girar, com todas as suas situações e confusões...

O campeonato 2005/2006 lá acabou, com o Benfica em terceiro lugar ... mas não obstante... iremos à Champions...! Vão ver!
Resultado directo: O Koeman fez as malas e foi ter com a filha a Eindoven (as razões do coração são sempre indiscutíveis, e penso que os dirigentes do SLB se sentiram aliviados por não terem que levar o contrato até ao fim (com ou sem cláusula de rescisão))... veremos quem virá para comandar a próxima época (e a ver se este aguenta pelo menos duas épocas...)
Parabéns aos amigos lagartos.. vemo-nos na Champions!

Este fim-de-semana decide-se a Taça - Vitória!!!! Viva o Setúbal!

No Domingo que passou foi dia da mãe.. para não fugir à regra levei a minha a almoçar (",) ... De regresso passámos junto a Santos. A zona estava cheia de autocarros, carrinhas, povoadissima de pessoas (mães, pais, filhos, filhas, avôs e avós, etc ... também devia de haver tios e tias e assim por diante) toda a população de Barcelos - quer dizer toda toda se calhar não, mas grande parte... - que veio à capital, em dia de passeio, manifestar-se contra a decisão dos boys do Sócrates de fecharem a Maternidade local.. Apoio essa manifestação a 100%

Vem o ministro dizer que têm de fechar, não apenas por motivos económicos (razão facilmente provada incorrecta), mas por não realizarem número de partos suficientes, e principalmente por não estarem em condições e representarem situações de perigo para saúde pública... e provam isto com o quê? casos concretos? não dizem o que quer que seja!
Os médicos dizem-se insultados e indignados. A população revolta-se!
O ministro continua intransigente!

Ponto 1: Se o problema é de saúde pública, corrijam-se os problemas e garantam-se as condições necessárias.
Ponto 2: A concentração de serviços não é necessáriamente melhor, se logo à partida a distância de deslocação aumenta em situações urgentes como partos, voltamos a regredir, pois aumentam as probabilidades de um bebé nascer a caminho do hospital com todas as complicações a isso inerentes.
Ponto 3: As soluções alternativas, para além de ficarem fora-de-mão e obrigar a percorrer estradas complicadas, chegam ao extremo em Elvas, onde a solução apresentada é as mães irem ter o filho a Badajoz. Ou seja, Espanha.
Tudo bem, somos Europeus, e sabemos que hoje em dia, muita gente passa a fronteira por questões profissionais, económicas, ou mesmo pessoais - já muitos optando pelo país vizinho em termos de saúde, gasolina e afins. Mas sermos obrigados a que os nossos filhos nasçam em terras de Espanha, ou mesmo fora da nossa cidade... Impensável!

Viva o Bairrismo!

(imagem: in tsf.sapo.pt)

Pelo direito de nascer onde moram os nossos pais!

(Apenas uma pequena adenda sobre um assunto relacionado (ou não): Sou a favor de que quem nasce em Portugal é português, independentemente da nacionalidade dos pais!)