maio 24, 2007

Notícias

Ponto 1 - Consternação.
O Emblemático Cutty Sark, estava em reparação, e ardeu por completo. Suspeita-se de fogo posto. É uma pena! E como de costume, se foi fogo posto, provavelmente não encontrarão o culpado... mas mesmo que o encontrassem já não traria o Cutty de volta!

Ponto 2 - Importante reflexão.
Ora cá volto à política portuguesa. Que vai de mal a pior. De entre todos os candidatos à Câmara de Lisboa, diz-se que o mais bem posicionado será António Costa (pró-OTA, naturalmente, por isso Sócrates o escolheu!), por mim ganhava Helena Roseta e Carmona ficava em segundo.. Vivam as candidaturas independentes!
Ota. Ora aqui está o tema quente. O "nosso" (digo entre aspas porque não votei nestes caramelos e acho que eles não representam mais ninguém a não ser o PM) ministro das Obras Públicas (deveria ser antes dos Embróglios Públicos) parece que considera que tudo o que está a Sul do Tejo é deserto... não há escolas, não há hospitais (ora pois não... se é o governo que os anda a fechar...) Comparou mesmo a Ota e a localização do novo aeroporto a doenças do corpo humano... ridículo! Ressalvou a importância ecológicas das linhas de água e dos ecossistemas da margem sul (a tal que ele considera um "deserto"!) e que é de interesse público salvaguardar (nada contra, sou até muito a favor, mas neste caso parece que é para salvaguardar apenas para depois se poderem fazer loteamentos e condomínios fechados de luxo.. etc.. como se está a verificar - se assim é, porque não também um Aeroporto? - Eu até sou a favor de um mais pequeno, aproveitando as bases aéreas existentes, para as Low Cost, mantendo a Portela em funcionamento). Exige-se um pedido de desculpas, e eu, apesar de pertencer à margem norte, assino por baixo!
Como se ainda não bastasse, eis que surge Almeida Santos, com a desculpa mais esfarrapada que ouvi até agora contra a localização de um aeroporto na margem sul: a ameaça terrorista de destruição de uma (das várias) pontes que estabelecem a ligação sul-norte, que impediria a mesma ligação. Pois. Primeiro, penso que o problema seria o mesmo para Portugal, quer o aeroporto ficasse na margem sul ou na margem norte. A divisão seria a mesma. Segundo, não querendo descurar a problemática de um ataque terrorista a uma das nossas pontes sobre o Tejo, penso que não haveria uma quebra real de circulação. Ora sigam o meu raciocínio: Só em Lisboa existem duas pontes a estabelecer tal ligação, com mais uma ponte a caminho, e uma outra em plano. Isto fora as ligações da Transtejo. Depois, (está bem que um pouco mais longe) poderíamos passar o Tejo ainda em inúmeras ligações, das quais destaco: Vila Franca de Xira, a nova ponte do Carregado (a inaugurar segundo dizem ainda este ano), Santarém, Constança... está bem que a volta seria maior, mas... cortar a ligação Norte-Sul, ou Sul-Norte, quer me cá parecer que não conseguiriam. Parece-me que temos um ex-presidente da Assembleia, e presidente do PS gagá!

Não se preocupem. Por enquanto no meu emprego posso dizer mal do governo e dos políticos, por enquanto!

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