setembro 21, 2006

Outono, Devoção, Moda...

Pois é .. a chegada do Outono (oficialmente ou não...) trouxe chuvas intensas... daquelas que nem apetece sair para ir trabalhar.. depois de muitos lençois de água, vento, e muito muito trânsito, o sol lá apareceu e dominou durante a tarde...

Pois é, o que se aprende nas notícias.. como se vem a descobrir que o Santo António é Lagartinho!...
A S. D. Isilda, devota "largarta" em desespero no decurso do jogo Sporting-Inter, pediu a Sto Antoninho que lhe desse um sorrisinho, apenas um golinho a faria feliz.. se tal acontecesse acender-lhe-ia uma vela! E não é que o Santo António (pelo pé do Marco Caneira) lhe deu essa alegria? Quem diria, hein?
Pois é, mas como nem tudo são rosas, a devota senhora lá cumpriu com o prometido, acendendo a vela ao seu Santo (que tinha no quarto em cima do guarda-fatos) e lá voltou para a sala para continuar o seu crochet (isto depois de ter comemorado o golo e ter visto o resto do jogo). Isto de acender velas e virar as costas não tem muito de feliz... Passado um bocado tinha o cheiro de fumo nas narinas..

Como seria de esperar numa senhora de idade mais avançada, primeiro ficou assustada, mas, mostrando a fibra que estas mulheres ainda contém (não .. não é por ser Sporting.. a minha avó Laura era a mesma coisa - e cá em casa até o gato era do Benfica, menos ela que não ligava à bola!), pegou em toalhas molhadas e toca de apagar as chamas, sempre receosa que lhe passasse algo, mas sem nunca desistir.

Para a memória, ficou a imagem de Santo António, perdida nas chamas, mas desistir de acender velas é que não. A diferença é que para a próxima será acesa à sua beira.. Deve-se aprender com os erros!

Moral da História - Santos e Futebois, deixem as velas e metam os gois (devia ser golos, mas não rima.. =)


Ponto três - A moda, ou melhor, a extrema magreza das modelos, está na moda! Depois do impedimento de participação das modelos no desfile de Madrid fala-se num peso mínimo para desfilar. Magra pode ser bonito e gordo pode ser feio (dependendo das perspectivas) - mas magro demais torna-se bastante mais feio. A definição de mínimos é para ser determinado por quem vive e respira moda, mas só gostava de dar uma achega... As agências e os estilistas, que determinam que as modelos têm que ser altas, magras, estipulando valores máximos para cintura, ancas e peito e valores mínimos para altura, vêm dizer que consideram incorrecto e discriminatório a inclusão de um peso mínimo... Diz o roto ao nú!...

I rest my case! Viva o Outono, mas que ainda não venha a chuva.. Quero experimentar as minhas botas novas (aptas apenas para o frio e não para a água).

2 comentários:

Anónimo disse...

A ideia de pedir a repetição do jogo Sporting-Paços de Ferreira, que é defendida pelos juristas da SAD do Sporting, é mais um episódio destinado a entrar no anedotário bem recheado do grande pântano em que vive o futebol português, à semelhança do célebre luto sportinguista decretado há uns anos pelo ex-presidente Dias da Cunha.
Infelizmente, nos últimos 25 anos, a história do futebol português está resumida a títulos do FC Porto, entremeados com títulos do Benfica enquanto andava por lá Fernando Martins, o grande amigo de Pinto da Costa em Lisboa.
Para o Sporting, que investiu como ninguém em grandes equipas e em grandes treinadores, ficaram três campeonatos e umas taças sobrantes, conquistados em anos de crise e distracção dos controladores.
Nos anos 90, o Sporting ganhou uma Taça de Portugal e uma Supertaça porque tinha mesmo uma grande equipa, o mesmo acontecendo quando foi campeão em 2000 e 2002, falhando muito ingloriamente um tri-campeonato porque o Boavista de Valentim Loureiro se meteu na luta, presumivelmente por "determinação" do tal "sistema", vencendo a Liga de 2001. Quem não se lembra do anti-jogo e do jogo violento que levou o Boavista ao título?!... Quem não se lembra da protecção dos árbitros a esse tipo de jogo?!...
Apesar do jejum de títulos, é curioso verificar as tentativas do Sporting para abraçar os métodos nortenhos, ao ponto de o "namoro" incluir trocas de jogadores com o FC Porto e transferências de quadros técnicos. É também curioso lembrar o silêncio do Sporting quando a classificação da equipa no campeonato indicava o cumprimento dos objectivos...
O mesmo silêncio, afinal, que se verificou antes do último Nacional-Sporting, e mesmo depois dele. O árbitro Paulo Paraty nunca poderia ser o escolhido e a sua nomeação deveria ter sido recusada ou aceite sob protesto, mais a mais por se tratar de um dos homens do "apito dourado". Mas ele acabou por dar a vitória ao Sporting que, com os três pontos no bolso, assobiou para o ar e para os lados. Também a nomeação de João Ferreira deveria ter sido chumbada pelos dirigentes sportinguistas antes do jogo com o Paços de Ferreira, nomeadamente por anteriores graves prejuízos que esse árbitro já provocou ao clube leonino.
O "sistema" mafioso que domina o futebol português é tão requintado que, em apenas dois jogos, conseguiu arrumar com a legitimidade de quaisquer críticas do Sporting. Numa jornada, o "sistema" deu três pontos na Madeira, ante o silêncio cúmplice do clube. Noutra, logo a seguir, tratou de retirar os mesmos três pontos. Enquanto isso, o FC Porto faz o seu caminho sem arbitragens polémicas, repete excelentes inícios de campeonato em termos de facturação de pontos e, como noutros anos, ganha balanço para mais um título...
Neste quadro, a argumentação que a administradora da SAD Rita Figueira e outros juristas do Sporting estão a reunir deixa de ter sentido, nomeadamente por já ter passado a ideia de que o clube só está contra quando é lesado, calando-se quando é beneficiado. Foi, de resto, o que se passou na última temporada, num Sporting-União de Leiria, em Alvalade, em que a equipa de arbitragem ignorou um golo limpo dos leirienses, evitando assim a derrota leonina. E também não consta que Paulo Bento, num assomo de "fair play", tenha pedido a repetição desse jogo, como agora Soares Franco acha que o treinador do Paços de Ferreira, José Mota, deveria fazer...
É por estas e por outras que o Sporting, nesta cruzada pela repetição do jogo com o Paços, pode ter o apoio dos adeptos e simpatizantes mais ferrenhos, mas não tem, seguramente, o apoio da opinião pública. Nem sequer legitimidade.

b' disse...

adorei o texto da d isilda e do sto antónio!!!! estavas inspirada :))

eu, pelo contrário, tenho andado com pouca inspiração :((

muitos beijinhos e boa sorte para logo

@:)